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Produção industrial gaúcha retrai 26,2% em maio

É a taxa negativa mais intensa da série histórica no estado Houve paralisação total ou parcial em diversas plantas industriais por causa das enchentes, além de muitas dificuldades de logística que prejudicaram a atividade industrial no Rio Grande do Sul Na passagem de abril para maio, a produção industrial brasileira recuou 0,9%, com retração em nove dos 15 locais investigados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional. As maiores quedas foram registradas por Rio Grande do Sul (-26,2%) e Espírito Santo (-10,2%). Na comparação com maio de 2023, a indústria caiu 1% e as taxas negativas foram verificadas em sete dos 18 locais pesquisados. Já no acumulado em 12 meses houve alta de 1,3%, com 12 dos 18 locais analisados mostrando resultados positivos. Os dados foram divulgados pelo IBGE. “É o segundo resultado negativo seguido da indústria, acumulando perda de 1,7% nesse período. Fatores macroeconômicos vêm impactando na produção industrial. Apesar da melhora do mercado de trabalho, com redução da taxa de desemprego, e do aumento do rendimento médio dos trabalhadores, os juros continuam em um patamar elevado. Isso leva a um encarecimento do crédito, atingindo diretamente a cadeia produtiva pelo lado da oferta, e afeta a renda disponível das famílias, retraindo o consumo. A inflação também influenciou”, explica Bernardo Almeida, analista da PIM Regional. O destaque de maio foi a forte queda da indústria gaúcha (-26,2%), após três meses de resultados positivos, com ganho acumulado de 9,5%. Trata-se da taxa negativa mais intensa já registrada na série histórica, superando inclusive a registrada no início da pandemia, em abril de 2020 (-20,5%). Isso se deve, principalmente, ao impacto causado pelas enchentes no estado. Vários setores contribuíram para esse comportamento negativo da indústria gaúcha, como derivados do petróleo; produtos químicos; veículos automotores; alimentos; artefatos de couro, artigos para viagem e calçados; produtos do fumo; máquinas e equipamentos; produtos de metal; metalurgia; e bebidas. O Rio Grande do Sul representa 6,8% da indústria nacional. “Houve paralisação total ou parcial em diversas plantas industriais, além de muitas dificuldades de logística que prejudicaram a atividade industrial no Rio Grande do Sul. Para se ter uma ideia, a indústria gaúcha está 34,5% abaixo do seu nível de produção mais alto, obtido em setembro de 2008. Esse é o segundo pior patamar de produção da indústria no estado, atrás apenas do resultado de abril de 2020”, afirma Bernardo. A indústria gaúcha está 23,8% aquém do seu patamar pré-pandemia. Espírito Santo ocupou o segundo lugar no ranking de maiores quedas na produção industrial (-10,2%.). Os setores extrativo e de metalurgia foram os maiores responsáveis pelo resultado negativo. O desempenho da indústria capixaba em maio eliminou o crescimento de 2,6% obtido no mês anterior e foi a taxa mais intensa desde julho de 2022, quando teve queda de 18,4%. Os outros dois estados do Sul também registraram queda na produção industrial. O índice retraiu 1,7% no Paraná e a indústria catarinense obteve queda de 0,5% em maio. Maior parque industrial do país, São Paulo teve variação negativa de 0,2% na passagem de abril para maio. No lado das altas, Pará (12,6%) e Bahia (8,2%) registraram as taxas mais expressivas.

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CFT participa de sessão plenária do CRT-04

O presidente do Conselho federal dos Técnicos Industriais (CFT), Solomar Rockembach,  marcou presença na abertura da 33ª Sessão Plenária do Conselho Regional dos Técnicos Industriais da 4ª Região (CRT-04). O colegiado máximo da autarquia que abrange os estados do Paraná e Santa Catariana está reunido na manhã desta sexta-feira (12), em Florianópolis (SC), oportunidade em que os 24 conselheiros apreciam relatos de processos das comissões permanentes e discutem assuntos de interesses dos profissionais registrados e também da sociedade local e regional. Os trabalhos coordenados pelo presidente Waldir Aparecido Rosa também estão sendo prestigiados pelo diretor financeiro do CFT, José Carlos Coutinho, pelo conselheiro federal Luiz Antônio Tomaz de Lima (PR), gerente geral Luzimar Pereira, e pelos presidentes Marcelo Martins Guimarães (CRT-01) e Luis Paulo de Souza (CRT-03). Palavra do presidente Em seu pronunciamento o presidente do CFT agradeceu a oportunidades de estar entre homens e mulheres que trabalham pela valorização profissional e proteção da sociedade. Solomar Rockembach reafirmou que “a gestão CRT -04 orgulha o Sistema CFT/CRTs e o plenário deste regional tem fundamental importância na missão de colocar este conselho de classe profissional como referência em transparência, inovação e eficiência”. Nova sede   A 33ª sessão plenária está sendo realizada na nova sede do CRT-04. A estrutura própria inaugurada em concorrida cerimônia realizada na noite desta quinta-feira (11), está localizada no Bairro Capoeiras, considerado um dos mais importantes e desenvolvidos da capital catarinense. (Rua Campolino Alves, 84. Bairro Capoeiras – Florianópolis – SC, CEP 88085-110)   Fotos: Antonio Grzybowski     O post CFT participa de sessão plenária do CRT-04 apareceu primeiro em CFT :: Conselho Federal dos Técnicos Industriais.

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GM investe R$ 1,2 bilhão no Rio Grande do Sul

Projeto integra o aporte de R$ 7 bilhões já anunciado pela empresa para o Brasil Novo veículo será lançado em 2026 para ampliar a linha de compactos da Chevrolet O presidente da General Motors América do Sul, Santiago Chamorro, anunciou que a GM vai investir R$ 1,2 bilhão no complexo industrial de Gravataí (RS). O montante será destinado à produção de um novo veículo Chevrolet em um segmento ainda não explorado pela marca no país. Esta é uma das ações da primeira fase do pacote de R$ 7 bilhões que serão aplicados de 2024 a 2028, marcando o período de maior transformação da empresa no Brasil. “Este novo carro será lançado em 2026 no Brasil e posteriormente exportado para a região, com o propósito de ampliar a linha Chevrolet. A escolha de Gravataí é estratégica por ser uma fábrica preparada para a produção em alto volume e reforça o nosso compromisso com o Rio Grande do Sul”, explica Chamorro. Os investimentos no complexo industrial gaúcho também beneficiam os modelos Onix e o Onix Plus, que já são produzidos na unidade gaúcha. O produto inédito vem para atender uma demanda crescente do consumidor em relação a estilo, eficiência energética e tecnologia. Tudo isso com a confiabilidade e prestígio da marca Chevrolet, que possui uma ampla rede nacional de concessionárias, além da plataforma OnStar, que oferece serviços de segurança e emergência. Esta primeira fase do novo ciclo de investimento da GM vem para coroar o início das comemorações do centenário da empresa no Brasil, que acontece em 2025. Ao longo deste período, a empresa promoverá a renovação completa do portfólio de veículos, desenvolvendo tecnologias inovadoras e customizadas para o mercado local, além da criação de novos negócios. A fábrica da GM em Gravataí iniciou suas atividades em 20 de julho de 2000 e já soma mais de 4,7 milhões de unidades produzidas. Além de ter sido a primeira unidade da empresa no Brasil fora de São Paulo, inaugurou globalmente o conceito de condomínio industrial, reunindo os principais fornecedores, que estão estrategicamente posicionados para otimizar o processo produtivo. A fábrica também se destaca por suas práticas sustentáveis. Foi pioneira ao conquistar a certificação Zero Aterro, cuja conformidade requer que todos os materiais sejam reciclados, reaproveitados ou coprocessados. 

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