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Queda na arrecadação de receitas pode chegar a R$ 10 bilhões até o final deste ano O Rio Grande do Sul enfrenta o pior desastre climático da sua história e vem trabalhando na recuperação de estruturas após as enchentes que afetaram 476 dos 497 municípios O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, pediu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a criação de um programa de manutenção do emprego e renda para os trabalhadores do Rio Grande do Sul, além do apoio da União na recomposição de receitas do estado e dos municípios gaúchos. O Rio Grande do Sul enfrenta o pior desastre climático da sua história e vem trabalhando na recuperação de estruturas após as enchentes que afetaram 476 dos 497 municípios do estado e deixaram 172 mortos. “Algumas sinalizações de apoio encaminhadas [pelo governo federal] são importantes, operações de crédito, de recursos para as pessoas diretamente, as sinalizações feitas em relação às moradias. São todas muito importantes, mas insisto que esses dois pontos são cruciais. Sem esses dois pontos nós vamos ter ainda muitas dificuldades”, disse o governador. Leite foi recebido por Lula no Palácio do Planalto, junto com outros governadores, após evento alusivo ao Dia Mundial do Meio Ambiente. Nesta quinta-feira (6), o presidente fará sua quarta viagem ao Rio Grande do Sul para acompanhar os trabalhos de recuperação no Vale do Taquari. O governador do estado fará parte da comitiva que embarcará no avião presidencial. Segundo ele, Lula se comprometeu a analisar as propostas apresentadas. Leite explicou que o programa voltado aos trabalhadores e empresas privadas poderia ser similar ao Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (Bem), instituído durante a pandemia de covid-19. Na ocasião, o governo federal ofereceu uma parcela do seguro-desemprego em troca da redução do salário e suspensão ou redução da jornada de trabalho. “É essencial para as empresas que foram afetadas pelas enchentes, assim como foi feito na pandemia, o governo pagar parte dos salários e ter uma possibilidade de redução de jornada momentaneamente, até que a gente consiga superar esse momento”, disse, lembrando que, diferente da pandemia, os empresários também perderam bens e ativos. “[O objetivo] é evitar demissões em massa nas localidades que foram mais atingidas. E foram muitas localidades e localidades muito adensadas como a região metropolitana de Porto Alegre, por exemplo, que tem centros logísticos e indústrias, que teve seu parque fabril totalmente afetado, que não vai conseguir voltar nos próximos meses. Então, não adianta a gente oferecer o crédito de um lado e sabendo que vai levar muito tempo para poder restabelecer um parque fabril e de outro lado não tem algum programa para manutenção de emprego e renda”, explicou o governador. Segundo ele, o formato do programa é “menos relevante”, mas é importante que seja feito, “respeitando a forma como este governo vê este assunto”. “Infelizmente, a gente pode estar diante de muitas demissões que seriam evitáveis”, ressaltou. Queda na arrecadação Já a queda na arrecadação de receitas do Rio Grande do Sul e dos municípios afetados pode chegar a R$ 10 bilhões até o final deste ano, de acordo com o governador. “Isso precisaria ser suportado pela União, como foi na pandemia, porque é o ente que tem capacidade, porque pode emitir dívida, porque tem fôlego financeiro para atender essas necessidades”, disse Leite, explicando que a proposta é ter um mecanismo que possa ser aplicado a outros entes da federação que enfrentarem situações de calamidade. A principal fonte de recursos de estados, repartidos com municípios, é o Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS), que é impactado diretamente pela atividade produtiva. O governador contou que os cofres do estado ainda têm reservas para pagamento de salários de servidores, por exemplo, “no curtíssimo prazo”, mas que elas têm uma limitação. “Se nós não tivermos essa recomposição de receitas sim, o estado ou vai se ver em condições de voltar até atrás dos salários no futuro, ou ele vai ter que comprimir muito os investimentos e a capacidade de prestação de serviços, o que vai punir a população de outra forma que a gente não deseja”, afirmou Leite. Ele explicou ainda que os recursos economizados com a suspensão da dívida da União com o estado serão canalizados para a reconstrução do Rio Grande do Sul. “Eu tenho um fundo constituído, para a reconstrução, com recursos da suspensão da dívida, mas, de outro lado, na minha arrecadação, eu vou ter uma queda forte que vai me atrapalhar a prestação de serviços e em outros investimentos do estado que são também importantes”, disse. “O poder público está sendo chamado, a gente está tendo que contratar mais policiais, que pagar mais horas extras, os municípios estão tendo que gastar em limpeza e reconstrução e estão vendo as suas receitas despencarem. Então, se não tiver esse apoio, esse socorro, vai ficar muito difícil a retomada para o Rio Grande do Sul”, acrescentou. O governador participou da cerimônia ao Dia do Meio Ambiente, no Palácio do Planalto, a convite da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva. Ele contou que vem dialogando sobre a participação no ministério no comitê científico que vai atuar na reconstrução do estado. “Estamos pedindo a contribuição de novos especialistas, de tudo que a gente possa ter de aproveitamento da academia e de especialistas, que nos ajudem, orientem a reconstrução para o melhor do estado, respeitando o meio ambiente, construindo resiliência para enfrentar as mudanças climáticas”, disse Leite. “A ministra Marina Silva me convidou para estar aqui hoje. O Rio Grande do Sul, sem dúvida nenhuma, é hoje um símbolo, uma demonstração do quanto é importante a gente ter a compreensão do que está acontecendo em relação ao clima”, acrescentou. Com ABR
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Caso não ocorra uma mudança substancial na lógica dominante no Brasil das relações com a China, o gap que se estabeleceu entre o desenvolvimento econômico e social dos dois países evoluirá rapidamente para um Grand Canyon Países das dimensões da China, Brasil e Canadá dependem de transporte de cargas barato para poder desenvolver sua economia A questão central na relação Brasil-China, dita, repetida, estudada, denunciada e já banalizada é o desequilíbrio do comércio bilateral – “nós” vendendo meia dúzia de produtos primários, e “eles” vendendo produtos industriais e de alta tecnologia. Como agravante, o fato da China ser o maior comprador dos três produtos de maior valor exportado (soja, carnes e minério de ferro), segmentos cujo aumento recente da capacidade de produção se deve única e exclusivamente a esse imenso comprador.Além dessa questão decisiva, há mais três de grande importância, a começar pela também já recorrente, que é, ainda, a falta de estratégia do Estado brasileiro (leia-se “governo federal”) com a China, e as muitas estratégias particulares dos vários setores e segmentos, cada um buscando o melhor para os negócios dos seus integrantes. Com o agravante nesse caso, dos setores (aí incluídos governos estaduais e de grandes cidades) que não têm estratégia alguma para se relacionarem com a China, quando o fazem é de maneira errática e em contínua solução de continuidade. Exemplo gritante dessa falta de estratégia brasileira em relação à China é a neoindustrialização, cujo plano da Confederação Nacional da Indústria (CNI) foi anunciado em maio de 2023 e o do governo federal no mês seguinte, com o que há de mais moderno: inovação, descarbonização, inclusão social e desenvolvimento sustentável. Mais acesso a crédito de longo prazo e com custos menores do que os praticados pelo canibalismo financeiro dominante no Brasil. O documento da CNI tem 246 páginas, nas quais aborda an passant sobre as ferrovias, os portos e as hidrovias. Não citam transporte aéreo de cargas, dutos e indústria naval. Ou seja, não aprendemos grande coisa com a industrialização e a expansão das exportações da China, a partir dos anos 1980, viabilizadas com a extraordinária competitividade internacional do país, possibilitada não apenas pela escala de produção, mão de obra barata e financiamento público, mas também pelo baixo custo de transporte de carga, possível graças à construção de 100 mil quilômetros de ferrovias no período 1978/2023, dos quais 40 mil quilômetros de alta velocidade (construídos de 2007 em diante) – total maior do que o do restante do mundo. Essa é a terceira grande questão na relação entre os dois países: só a China pode ajudar o Brasil a se livrar da dependência excessiva do transporte rodoviário. Países das dimensões da China, Brasil e Canadá (que possui 50 mil quilômetros de ferrovias) dependem de transporte de cargas barato para poder desenvolver sua economia. Se a China tem know-how de construção rápida de ferrovias de qualidade, e pode aportar parte dos recursos necessários para a construção de 20 mil quilômetros de ferrovias, por que até agora o Brasil não conseguiu isso? Trata-se de um investimento que demanda muito aço, para os trilhos, vagões e locomotivas, e o Brasil tem condições de produzir todo esse aço, pois não precisa importar. O impacto econômico das ferrovias, com a redução dos custos de transporte de mercadorias para exportação, possibilitará ao Brasil a competitividade perdida nos últimos 20 anos, tão responsável pela perda de mercados para produtos industriais brasileiros, quanto a atuação dos industriais que foram à China nesse período para comprar ou encomendar a fabricação lá do que produziam no Brasil e deixaram de fazer para tornarem-se comerciantes de produtos industriais chineses aos quais agregam suas marcas e rótulos. Não é à toa que hoje a distância da indústria da China em relação à do Brasil é chocante. O estudo “Desempenho da Indústria no Mundo”, publicado pela CNI com dados da OCDE, em setembro de 2022, não deixa margem para dúvidas: na participação nas exportações mundiais da indústria da transformação, a China lidera, com 18,4%, e o Brasil está em 31º lugar, com 0,8%. Na participação no valor adicionado mundial da indústria da transformação dos 15 maiores produtores em 2021, a diferença é ainda mais escandalosa: a China aparece novamente em primeiro, com 30,4%, e o Brasil está na 15ª posição, com 1,2%. Nesses 50 anos de relações diplomáticas Brasil-China, a serem completados oficialmente dia 15 de agosto próximo, tive a sorte de entrar no tema há 40 anos, e de participar ativamente desde maio de 1997, com relações institucionais, promoção, estudos de mercado, artigos, cursos e palestras. Por isso, o que mais me incomoda, nesse tempo todo, é muito mais as oportunidades desperdiçadas pelo Brasil, do que o pouco que efetivamente se fez, com o mais de US$ 1 trilhão de vendas para a China, para o desenvolvimento nacional e dos estados grandes exportadores de recursos naturais, nos quais o que tem ficado são grandes crateras e áreas devastadas. Há dez anos, o economista Flávio Lyrio Carneiro, em seu artigo “Complementaridade comercial entre o Brasil e a China”, apontava a disparidade nas proporções e quantidades de produtos comercializados entre os dois países (no período 2011/2012), no tocante à tecnologia e aos recursos naturais: o Brasil vendendo 244 produtos e a China 784, com, respectivamente,17,2% e 4,1% primários; 29,1% e 19,3% sendo manufaturas intensivas em recursos naturais; 14,3% e 31% de baixa tecnologia; 33,6% e 35,5% média tecnologia; e 5,7% e 10,2% alta tecnologia – com um detalhe importante: nessa faixa “superior”: eram 14 produtos brasileiros e 80 chineses. Distanciamento evidente Caso não ocorra uma mudança substancial na lógica dominante no Brasil das relações com a China, o gap que se estabeleceu entre o desenvolvimento econômico e social dos dois países evoluirá rapidamente para um Grand Canyon. Um dos indicadores a confirmar essa possibilidade é o grande poder de compra das populações das maiores cidades e províncias da China, maior do que o do Brasil (US$ 15 mil), revelado pelo PIB per capita pela paridade do poder de compra. Em Hainan,
Meio século de comércio entre Brasil e China Read More »