admin

Indústrias gaúchas terão auxílio para reabilitação de maquinários

Iniciativa integra o Recupera Indústria RS Convênio foi assinado pelo governo federal, Fiergs e Senai As pequenas e microindústrias gaúchas atingidas pelas enchentes de maio têm agora a chance de recuperação. Este é o objetivo do convênio assinado na quinta-feira (11) entre a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-RS) e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) que dará R$ 9,4 milhões para o programa de restabelecimento da capacidade produtiva. O programa é uma parceria com Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), ABDI, Fiergs e Sebrae-RS, e que dará até R$ 85 mil para indústrias afetadas nas enchentes. O programa integra o Recupera Indústria RS, que faz parte do movimento criado pelo Sistema Fiergs junto com os Sindicatos Industriais associados em prol das indústrias atingidas e que tem execução do Senai-RS. “Segundo levantamento da Fiergs, 81% dos estabelecimentos industriais reportaram impactos pelas enchentes. Dentro deste grupo, 19,6% indicaram que suas máquinas e equipamentos foram danificados. Temos, aqui e agora, um exemplo de conjugação de forças para a reconstrução do nosso parque fabril, reunindo a ABDI e a capacitação técnica do Senai do Rio Grande do Sul”, afirmou o presidente da Fiergs, Gilberto Petry. O ministro da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, destacou a importância da união de esforços. “Todas as parcerias são extremamente importantes neste momento”, disse ele. O presidente da ABDI, Ricardo Cappelli, destacou que o impacto nas cadeias produtivas do Sul é um problema de todo o país. “Nossa preocupação foi ter uma resposta rápida para o setor industrial, principalmente dos pequenos, depois da tragédia que abalou o Brasil. Nos unirmos numa resposta rápida foi nosso foco”, destacou. O diretor-regional do Senai-RS, Carlos Trein, anunciou que o programa pode ter até 200 atendimentos e que a intenção é o mais breve possível restabelecer a capacidade produtiva da economia gaúcha. As indústrias interessadas em receber o atendimento deverão se cadastrar na plataforma do programa (recuperaindustriars.org.br), onde farão um autodiagnóstico para avaliação dos danos. A recuperação das máquinas poderá ocorrer in loco ou em seis unidades gaúchas (São Leopoldo, Canoas, Igrejinha, Lajeado, Santa Cruz do Sul e Porto Alegre), a depender do nível de complexidade e da mobilidade do equipamento. O programa tem apoio da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) e parceria com empresas.Além do atendimento, as empresas que quiserem apoiar o programa contam com várias possibilidades de novas parcerias. O Recupera Indústria RS conta ainda com outras frentes. Em conjunto com os municípios afetados pelas enchentes, por meio das prefeituras, sindicatos patronais ou ACIs, o Senai-RS está oferecendo capacitações profissionais para pessoas atingidas poderem realizar reparos em seus lares e, ainda, estimular novos profissionais para a área de construção civil. Para a formação profissional, o Senai-RS disponibiliza cursos de manutenção aos funcionários das empresas atingidas pelas enchentes localizadas em municípios que decretaram situação de calamidade pública. A iniciativa visa capacitá-los para realizarem reparos em equipamentos danificados, permitindo uma rápida retomada das operações industriais e contribuindo para a recuperação econômica da região. Além disso, há cursos online disponibilizados para as indústrias atingidas que precisaram pausar os contratos de trabalho de funcionários em função das enchentes.

Indústrias gaúchas terão auxílio para reabilitação de maquinários Read More »

Financiamento de veículos no primeiro semestre tem melhor marca desde 2011

Melhoria da renda é um dos fatores que ajudam a explicar o resultado Foram cerca de 650 mil unidades financiadas a mais do que se verificou entre janeiro e junho do ano passado Os financiamentos de veículos novos e usados, das categorias leve, pesados e motos totalizaram 3,4 milhões de unidades no primeiro semestre deste ano, um aumento de 23,8% em comparação com o mesmo período de 2023. Foram cerca de 650 mil unidades financiadas a mais do que se verificou entre janeiro e junho do ano passado. A melhoria da renda e o fato desses bens servirem de garantia aos contratos de financiamento ajudam a explicar esse resultado, melhor desde 2011, quando 3,7 milhões de unidades foram vendidas com o auxílio das linhas de crédito. As informações são da B3 (bolsa de valores) que opera o Sistema Nacional de Gravames (SNG). De acordo com os registros de financiamento feitos pelo sistema bancário, o segmento de veículos comerciais e leves cresceu 21% no primeiro semestre deste ano em comparação ao primeiro semestre de 2023. Já os financiamentos de veículos pesados (caminhões para transporte de cargas) cresceram 15,8% e a categoria de motos foi a que registrou maior avanço, com evolução de 31,5%. Do total de 3,4 milhões de unidades financiadas, 1,2 milhão de unidades corresponderam a financiamentos de veículos novos. O gerente de planejamento e inteligência de mercado da B3, Gustavo de Oliveira Ferro, disse que o resultado apurado no primeiro semestre deste ano, com aumento dos financiamentos de veículos novos e usados, é reflexo do aumento da concessão de crédito para este segmento por parte dos bancos, melhoria da renda e maior disponibilidade de recursos para as linhas de financiamentos com garantia real, no caso, os próprios veículos, caminhões e motos. Com ABR

Financiamento de veículos no primeiro semestre tem melhor marca desde 2011 Read More »

Produção industrial gaúcha retrai 26,2% em maio

É a taxa negativa mais intensa da série histórica no estado Houve paralisação total ou parcial em diversas plantas industriais por causa das enchentes, além de muitas dificuldades de logística que prejudicaram a atividade industrial no Rio Grande do Sul Na passagem de abril para maio, a produção industrial brasileira recuou 0,9%, com retração em nove dos 15 locais investigados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional. As maiores quedas foram registradas por Rio Grande do Sul (-26,2%) e Espírito Santo (-10,2%). Na comparação com maio de 2023, a indústria caiu 1% e as taxas negativas foram verificadas em sete dos 18 locais pesquisados. Já no acumulado em 12 meses houve alta de 1,3%, com 12 dos 18 locais analisados mostrando resultados positivos. Os dados foram divulgados pelo IBGE. “É o segundo resultado negativo seguido da indústria, acumulando perda de 1,7% nesse período. Fatores macroeconômicos vêm impactando na produção industrial. Apesar da melhora do mercado de trabalho, com redução da taxa de desemprego, e do aumento do rendimento médio dos trabalhadores, os juros continuam em um patamar elevado. Isso leva a um encarecimento do crédito, atingindo diretamente a cadeia produtiva pelo lado da oferta, e afeta a renda disponível das famílias, retraindo o consumo. A inflação também influenciou”, explica Bernardo Almeida, analista da PIM Regional. O destaque de maio foi a forte queda da indústria gaúcha (-26,2%), após três meses de resultados positivos, com ganho acumulado de 9,5%. Trata-se da taxa negativa mais intensa já registrada na série histórica, superando inclusive a registrada no início da pandemia, em abril de 2020 (-20,5%). Isso se deve, principalmente, ao impacto causado pelas enchentes no estado. Vários setores contribuíram para esse comportamento negativo da indústria gaúcha, como derivados do petróleo; produtos químicos; veículos automotores; alimentos; artefatos de couro, artigos para viagem e calçados; produtos do fumo; máquinas e equipamentos; produtos de metal; metalurgia; e bebidas. O Rio Grande do Sul representa 6,8% da indústria nacional. “Houve paralisação total ou parcial em diversas plantas industriais, além de muitas dificuldades de logística que prejudicaram a atividade industrial no Rio Grande do Sul. Para se ter uma ideia, a indústria gaúcha está 34,5% abaixo do seu nível de produção mais alto, obtido em setembro de 2008. Esse é o segundo pior patamar de produção da indústria no estado, atrás apenas do resultado de abril de 2020”, afirma Bernardo. A indústria gaúcha está 23,8% aquém do seu patamar pré-pandemia. Espírito Santo ocupou o segundo lugar no ranking de maiores quedas na produção industrial (-10,2%.). Os setores extrativo e de metalurgia foram os maiores responsáveis pelo resultado negativo. O desempenho da indústria capixaba em maio eliminou o crescimento de 2,6% obtido no mês anterior e foi a taxa mais intensa desde julho de 2022, quando teve queda de 18,4%. Os outros dois estados do Sul também registraram queda na produção industrial. O índice retraiu 1,7% no Paraná e a indústria catarinense obteve queda de 0,5% em maio. Maior parque industrial do país, São Paulo teve variação negativa de 0,2% na passagem de abril para maio. No lado das altas, Pará (12,6%) e Bahia (8,2%) registraram as taxas mais expressivas.

Produção industrial gaúcha retrai 26,2% em maio Read More »