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Documento que reforça a importância dos técnicos industriais na governança fundiária foi lido no último dia do evento técnico promovido pelo Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT), com apoio do Conselho Regional dos Técnicos Industriais da 1ª Região (CRT-01) e Sindicato dos Técnicos Industriais do Estado de Goiás (Sintec-GO). Reconhecer a agrimensura como ciência que mapeia o futuro do Brasil. Este é o objetivo central da Carta de Goiânia, documento apresentado no encerramento do Seminário Nacional de Agrimensura. O evento técnico promovido pelo Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT), com apoio do Conselho Regional dos Técnicos Industriais da 1ª Região (CRT-01) e Sindicato dos Técnicos Industriais do Estado de Goiás (Sintec-GO), encerrou nesta sexta-feira (07/07) na capital do estado de Goiás, após dois dias de palestras e debates. A importância da agrimensura “A sociedade brasileira tem pouco conhecimento sobre a importância da agrimensura para o desenvolvimento sustentável do Brasil. Os agrimensores desempenham um papel vital em diversas áreas. São profissionais que realizam a regularização fundiária no dia a dia, sendo essencial para a legalização de propriedades rurais e urbanas. A demarcação precisa de terras garante a segurança jurídica e o uso adequado do solo”, destaca trecho do documento lido no encerramento do evento e que deverá ser entregue para deputados, senadores, autoridades governamentais, órgãos de imprensa e sociedade em geral. O Seminário Nacional de Agrimensura, considerado um dos mais importantes do Brasil, reuniu especialistas, técnicos industriais, estudantes, dirigentes e conselheiros federais e regionais do Sistema CFT/CRTs. A programação iniciada na quinta-feira (4), buscou eleger diretrizes, elencar propostas e discutir temas importantes para o desenvolvimento sustentável e o aprimoramento da profissão de técnico Industrial em agrimensura. Resumo da programação Governança de terras e gestão territorial. Desafios e possibilidades no marco histórico e apontamentos para o futuro; apresentação do novo Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF); Registro de Imóveis, práticas e os desafios relacionados ao registro de propriedades; técnicas e aplicações dos aerolevantamentos na agrimensura; regularização fundiária rural em áreas do Estado e da União; processos e procedimentos para a regularização de áreas urbanas. Além das palestras e debates o Seminário Nacional de Agrimensura também promoveu a troca de experiências e networking entre os profissionais inscritos. Carta de Goiânia Na Carta de Goiânia estão treze pontos que consolidam as com preocupações e as reivindicações dos técnicos em agrimensura. O documento foi lido pelo conselheiro federal Giuliano Ferreira Coelho (MT). A leitura foi acompanhada pelo procurador-chefe do CFT, Antenor Júnior, pelo presidente do CRT-01, Marcelo Martins Guimarães e Silva, e pelos conselheiros Luiz Antônio Tomaz de Lima (PR) e Eduardo Carneiro Sousa (AM). Os conselheiros federais Adeilson Barros Lemos dos Santos Jr. (AL), Fábio Vieira da Silva (RR) e José Raimundo Dias da Silva (SE) (AM), também participaram da elaboração do documento. Propostas O Sistema CFT/CRTs, deverá construir parcerias com escolas e ou universidades para oferecer cursos subsidiados ou bolsa de estudos para técnicos industriais para aprimorar conhecimento técnico na área de georreferenciamento. Buscar construir parcerias para desenvolver capacitação e aperfeiçoamento de novas tecnologias nas diversas áreas da agrimensura. Construir estratégias de divulgação, reconhecimento e valorização dos técnicos na área de Agrimensura por meio de políticas públicas para acesso à novas tecnologias, capacitação e acesso a ferramentas tecnológicas, como sistemas de georreferenciamento e softwares especializados. Realizar periodicamente seminário nacional de agrimensura para avaliar os avanços ocorridos no período e buscar novas diretrizes, incentivando para que os CRTs desenvolvam seminários nos estados. Construir um grupo de trabalho permanente de especialistas para discutir temas relacionados na modalidade da agrimensura. Buscar agendas junto as autoridades competentes para ampliar o prazo de ratificação de títulos na faixa de fronteira. Realizar movimento político junto aos órgãos competentes para implementação do “Novo Sigef”, pelo Incra. Buscar construir um termo de cooperação técnica entre o CFT e o Instituto de Registro Imobiliário do Brasil (IRIB), para dar encaminhamentos técnicos aos problemas cartoriais existentes no Brasil. Regularização Fundiária – Defendemos o fim burocracia desnecessária dando celeridade aos trabalhos de agrimensura nos setores públicos e privados, visando à segurança jurídica e ao desenvolvimento sustentável das áreas rurais e urbanas. Atualização Normativa – Solicitamos que o sistema CFT/CRTs possa acompanhar e propor revisão e atualização das normas técnicas relacionadas à agrimensura para acompanhar as transformações do setor. Defendemos a interoperabilidade dos sistemas de cadastros e registros no âmbito de gestão de terras. Defendemos a transparência de informações que são de domínio público. Solicitamos que o Sistema CFT/CRTs atuem diretamente junto ao Congresso Nacional para aprovar lei que de fé pública aos profissionais na modalidade de agrimensura. 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Indústria nacional tem potencial para ser protagonista, mas a inovação tecnológica e maior adesão dependem de incentivos, dizem especialistas em evento da Fiesc em Jaraguá do Sul Evento reuniu executivos da Tupy, Weg e Electra em painel sobre mobilidade Assumir uma posição de protagonismo mundial na mobilidade sustentável é um caminho possível para o Brasil. Mas para isso, o país precisa pensar em políticas públicas e financiamento para ampliar o desenvolvimento de soluções tecnológicas e incentivar a adesão a produtos e projetos mais sustentáveis, com foco na descarbonização. A avaliação é dos especialistas que participaram da terceira etapa da jornada Radar Reinvenção, que ocorreu na quinta-feira (4) em Jaraguá do Sul. Atualmente, o país já tem soluções prontas e viáveis para reduzir significativamente a pegada de carbono e tornar a mobilidade – seja ela de pessoas ou de cargas – mais sustentável. Para o diretor de inovação e competitividade da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), José Eduardo Fiates, precisamos avançar onde temos vantagens competitivas. “A energia e a sustentabilidade, onde temos escala, tamanho e desafios a serem enfrentados, precisam estar no foco da atenção e das políticas públicas”, destacou. O diretor de pesquisa da Tupy, André Ferrarese, salientou que o país pode aproveitar sua matriz energética e seu potencial para liderar projetos de transição energética. Ele destaca que neste período de transição, a adoção de tecnologias já existentes e combustíveis fósseis de menor intensidade de carbono e os blends (ou mistura de combustíveis) já contribuem para a redução das emissões da frota de veículos. Combinados com uso dos biocombustíveis – área em que o Brasil tem expertise – é possível fazer grandes mudanças sem a necessidade de grandes revoluções tecnológicas. Para o diretor de e-Mobility da Weg, Valter Luiz Knihs, a eletrificação de veículos e máquinas e equipamentos agrícolas é uma alternativa rápida e viável, já que a tecnologia já existe. “As soluções elétricas são as mais eficientes, já que aproveitam 95% da energia que produzem. E nesse período de transição, ainda vai haver espaço para outros combustíveis”, destacou. Segundo a diretora executiva da Eletra, Iêda Maria Oliveira, é necessário ampliar as políticas públicas de incentivo à adoção dessas tecnologias já existentes e capazes de trazer reduções significativas nas emissões. “A solução é a combinação de tecnologias, dando ao consumidor a opção de escolher o que mais se adapta a sua necessidade”, afirmou. Favorecer a indústria nacional, de forma a evitar a desindustrialização do setor, também deveria ser foco dessas políticas, na avaliação da executiva. Para os especialistas, a substituição de motores da frota atual, especialmente nos veículos pesados, seria uma solução viável para o período da transição energética. Mas para isso, seriam necessários incentivos, uma vez que para os novos veículos já existem iniciativas.
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